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A Secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada Faraco De Luca, e o Secretário Adjunto, Leandro  Antônio Soares Lima, receberam na tarde dessa terça-feira, 14, o novo gestor do Presídio Regional de Chapecó, Osmar de Jesus dos Santos, acompanhado do diretor da Penitenciária de Chapecó, Felipe Carlos Filipiacki.

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A Academia de Justiça e Cidadania (Acajeduc) dentre seus projetos em andamento está promovendo a Oficina de Cinotecnia, a qual se destina a desenvolver estudos voltados à regulamentação, organização e funcionamento de Canil e Grupo de Operações com Cães de Guarda no Sistema Prisional de Santa Catarina.

A importância em implantar Canil e Grupo de Operações com Cães está relacionada às demandas inerentes ao Sistema Prisional, pois os cães podem ser empregados na busca e captura de fugitivos; no controle de motins e rebeliões; na guarda, revista e escolta; nas buscas de armas e drogas; na detecção de explosivos; na busca de equipamentos de telefonia celular e chips.

A equipe da Oficina de Cinotecnia da Acadejuc, buscando trazer parâmetros para seus estudos, realizou no dia 29 de março de 2017, visita à Companhia de Polícia Militar de Policiamento com Cães de Santa Catarina (CiaPolCaes), sendo recebidos pelo Comandante Major André Rodrigo Serafin e sua equipe, os quais com toda receptividade, apresentaram o Canil Central e fizeram demonstrações das técnicas desenvolvidas ao longo dos 36 anos de existência da atividade na Corporação.

O Canil e Grupo de Operações no Sistema Penitenciário deverá ser implantado primeiramente na Penitenciária da Região de Curitibanos, como um projeto piloto, o qual apoiado pelo diretor daquela unidade, senhor Vladecir Souza e com a aprovação do senhor Deiveison Querino Batista, diretor do Departamento de Administração Prisional (DEAP).

A Acadejuc entende que a implantação desse serviço no Sistema Prisional de Santa Catarina representa um salto positivo para a Secretaria de Justiça e Cidadania, no que tange a procedimentos, principalmente no combate às ações de facções criminosas e à manutenção da paz dentro das unidades prisionais catarinenses.

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O gerente da Central de Triagem da Trindade (CTT), Maurílio Antônio da Silva, encerrou nesta terça-feira, 16, sua nobre e importante missão frente ao sistema penitenciário catarinense depois de mais de 36 anos de serviços prestados ao estado. Com sua aposentadoria assume a CTT o agente penitenciário Leonardo Makowiesky Correa.

“Muito obrigada Maurílio por sua dedicação, o sistema penitenciário de SC certamente perde um grande profissional”, disse a Secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada Faraco De Luca. “Maurílio adquiriu uma grande experiência forjada ao longo dos anos, poucos profissionais conhecem tanto o sistema quanto ele, vai fazer muita falta”, complementou o Secretário Adjunto Leandro Lima.

Casado há 33 anos com Maria Aparecida da Silva, sua “fortaleza”, como ele próprio define, pai de dois filhos, um deles seguiu a carreira do pai e também trabalha no sistema, Maurílio integra a primeira turma de agentes concursados quando iniciou sua brilhante carreira em 1982 como agente e depois como chefe de segurança na Penitenciária da Capital.

Passou ainda pelos presídios de Tijucas e Imbituba, mas foram os oito anos à frente do presídio de Itajaí umas de suas maiores experiências. “Eu saía todos os dias do Ribeirão da Ilha, onde moro, para o Presídio Regional de Itajaí. Cada minuto ali era um grande desafio, pois era uma unidade de alta complexidade que exigia muita percepção”, recorda Maurílio.

Em 2011 retornou à Florianópolis para assumir a CTT localizada no Complexo da Agronômica, local em que marcou boa parte da sua história. “Só em Florianópolis peguei cinco rebeliões. Foram cinco em Itajaí e cinco na Penitenciária da Capital, eventos que me deram muita experiência”, conta Maurílio.

Para o ex-gerente da CTT o evento mais marcante foi a rebelião de 1994 quando os presos fizeram mais de 13 reféns entre agentes e policiais. “Foi um dos momentos mais tensos da minha vida profissional, foram três dias e três noites negociando com os rebelados”, relata.

Para os agentes que estão iniciando Maurílio lembra que somente treinamento e habilidade com as armas não são suficientes. “Cadeado é para ficar batido, ficar trancado”, relembra Maurílio que nas longas e infindáveis noites de plantões também aprendeu o que não está escrito em nenhum livro ou manual. “É importante escutar os sons da cadeia, botar o ouvido na parede, assim nunca haverá surpresa”, ensina o professor.

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Departamento de Polícia Penal

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