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A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (SJC) e o Departamento de Administração Prisional (Deap) tomaram conhecimento, através dos veículos de imprensa, de um documento intitulado “MANIFESTO PACIFICO DOS REEDUCANDO DESSA UNIDADE PRISIONAL”, datado como “FLORIANOPOLIS DATA 11/08/2014”, supostamente redigido pelos presos do Complexo Penitenciário do Estado, em São Pedro de Alcântara, e dirigido ao Juízo da Vara de Execuções Penais da Comarca de São José e ao Ministério Público de Santa Catarina.

Por ter sido divulgado publicamente, conter denúncias inverídicas, distorcer a realidade operacional e administrativa daquela unidade prisional, manipular falsamente números e dados, imputar acusações injustas a servidores públicos e gerar dúvidas desnecessárias à sociedade catarinense, a SJC e o Deap vêm a público prestar alguns esclarecimentos.

O referido documento apresenta-se em duas estruturas completamente distintas, sendo a primeira composta por três folhas digitadas e a segunda por doze folhas repletas de assinaturas soltas e sem qualquer ligação com a primeira parte. Na Penitenciária de São Pedro de Alcântara os presos não tem acesso a computadores, de modo que a “carta” divulgada não foi redigida no interior daquela unidade prisional. Mais da metade das assinaturas constantes na segunda parte do documento estão agrupadas em sequências de até 50 signatários, grafadas com a mesma caligrafia.

O documento supracitado, em suas duas partes distintas, não saiu daquela unidade prisional pelas vias normais e lícitas. Todos os documentos, remetidos ou enviados por presos, passam pela análise e supervisão de um servidor público. Segundo informações, chegou ao Juízo da Vara de Execuções Penais da Comarca de São José por intermédio de um advogado, tendo sido acatado como legítimo. Esses fatos serão levados ao conhecimento da autoridade policial, para as apurações que esta julgar cabíveis.

A assistência aos internos do Complexo Penitenciário do Estado, em São Pedro de Alcântara, como alimentação, saúde, oferta de trabalho remunerado, acesso à educação, material de higiene, medicamentos e as garantias fundamentais previstas pela Lei de Execução Penal estão sendo garantidas. Melhoras significativas foram realizadas na atual administração em todos os setores da Penitenciária, desde a sua estrutura ao atendimento aos internos e seus visitantes.

Aquela unidade prisional foi a mais auditada e fiscalizada do Estado entre os anos de 2012 e 2014, tendo recebido mais de duas dezenas de inspeções dos órgãos fiscalizadores neste período. Em sua última inspeção ao Complexo, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) oficializou em relatório as evidentes melhorias e a garantia aos direitos fundamentais dos presos lá recolhidos. “A unidade prisional não é mais a mesma (...) se compararmos o último relatório do CNJ com aquele que deverei elaborar em breve, podemos dizer que eles tratam de presídios distintos”, declarou à imprensa o Juiz paulista Paulo Sorsi, coordenador da inspeção pelo CNJ naquela unidade prisional, após sua visita ao Complexo no dia 29 de abril de 2014.

O presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Nelson Schaefer Martins, que acompanhou a inspeção naquela data, também se manifestou publicamente na ocasião: “É uma grande satisfação saber que direitos e garantias fundamentais estão sendo respeitados e que todos estão comprometidos no trabalho de resgate da cidadania; queremos marcar todos os presídios catarinenses com este selo de qualidade e dignidade”, finalizou o desembargador.

A SJC e o Deap acreditam que o documento divulgado é inverídico e parcial, além de ser imprópria e inoportuna sua divulgação pública no momento atual. A divulgação irresponsável de informações que comprometem a segurança dos cidadãos catarinenses só vem a prejudicar os trabalhos das forças que atuam no reestabelecimento da habitual tranquilidade e segurança da comunidade catarinense.

Finalmente, a SJC e o Deap solicitam publicamente aos órgãos externos de fiscalização, uma URGENTE inspeção no Complexo Penitenciário do Estado, a fim de que se possa garantir, com transparência e legitimidade, a comprovação da legalidade e eficiência da atual administração daquela unidade prisional em todas as suas esferas.

 

Sady Beck Junior

Secretário de Estado da Justiça e Cidadania

 

Leandro Antonio Soares Lima

Diretor do Departamento de Administração Prisional

Leia mais:Nota de Pesar - Luiz Carlos DallagnolO Departamento de Administração Prisional lamenta, com profundo pesar, a injusta perda de mais um íntegro servidor.

Trata-se de um ato vil, traiçoeiro e covarde que desonra o mérito de 37 anos de abnegado trabalho pelo bem e segurança da sociedade catarinense. Tirar a vida de um cidadão honesto e pacífico pelas costas, sem quaisquer possibilidades de justa defesa, é um afronta a toda e qualquer concepção de justiça. Não há motivação que justifique tão perverso crime.

Luiz Carlos Dallagnol, agente penitenciário aposentado, de ilibada reputação e conhecida hombridade, nos deixa de maneira abrupta por um ato de inescrupulosa crueldade.

Em nome de todos os agentes penitenciários do Estado de Santa Catarina, o Departamento de Administração Prisional vem prestar sua solidariedade aos familiares e amigos deste inestimável servidor, em especial à sua filha, pela lancinante desventura de presenciar hedionda cena. Em tempo, colocamo-nos à disposição para prestar qualquer assistência que nos seja possível.

Não há palavras que amenizem a dor de tão impiedosa perd a, mas que a dor transmitida através das palavras possa se converter em um obstinado pedido de justiça, paz e respeito à vida. Este é um pleito de todos os servidores do sistema prisional catarinense.

 

Leandro Antonio Soares Lima
Agente Penitenciário
Diretor do Departamento de Administração Prisional

Leia mais:Nota de Pesar - Luiz Carlos Dallagnol

Leia mais:Penitenciária de Florianópolis completa 84 anosA mais antiga penitenciária do Estado completou no último domingo 84 anos. Inaugurada no dia 21 de setembro de 1930, a então Penitenciária da Pedra Grande foi instituída pela Lei nº 1.547 de 21 de outubro de 1926.

Na primeira década a penitenciária foi constituída somente por um pavilhão, com capacidade para sessenta apenados divididos nas alas Sul e Norte, hoje conhecidas como “casa velha”. Ao longo das décadas a penitenciária passou por modificações e ampliações, tendo hoje capacidade para mais de 900 presos em todos os anexos do que hoje compõe o Complexo Penitenciário da Agronômica.

Leia mais:Penitenciária de Florianópolis completa 84 anosA solenidade de comemoração ocorreu nesta terça-feira (23), no saguão central do prédio da administração, inaugurado na década de 70. O evento contou com uma programação que iniciou às 09h00 e foi até o final da tarde.

Leia mais:Penitenciária de Florianópolis completa 84 anosApós a abertura oficial, houve um culto ecumênico seguido de uma palestra com o Dr. Marcos Hoffmam, que já foi psicólogo na Penitenciária. Houve ainda uma homenagem aos servidores mais antigos e a inauguração da galeria de ex-diretores, com a presença de alguns deles, que foram homenageados.

Leia mais:Penitenciária de Florianópolis completa 84 anosAo final do dia houve a inauguração simbólica do campo de futebol da penitenciária e a assinatura para o termo de cessão de uso pela Associação dos Servidores da Penitenciária de Florianópolis. O evento encerrou com a apresentação da Banda de Música da Aeronáutica.

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