Iniciou na última terça-feira, 30, no Presídio Regional de Caçador, o curso de qualificação profissional em Auxiliar para a Indústria de Plásticos. As aulas são ministradas nas dependências da unidade prisional, resultado de uma parceria entre o Presídio e o Campus Caçador do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Segundo o professor Rodrigo Acácio Paggi, o curso de 160 horas apresenta noções de materiais plásticos, informações sobre tipos de processamento, equipamentos de medição para controle de qualidade e técnicas de segurança do trabalho. Foram selecionados 22 reeducandos do regime semiaberto e fechado para participarem da formação. Alguns deles já trabalham em uma empresa do ramo, que atua dentro do Presídio, através de um convênio que emprega reeducandos da unidade. “Nós entendemos que este tipo de iniciativa só agrega ao objetivo da ressocialização e à função de uma unidade prisional”, esclarece Felipe Carlos Filipiacki, gestor do Presídio. O professor Rodrigo ficou satisfeito com o resultado da aula inaugural. “A região de Caçador é um polo da indústria do plástico, então o curso pode servir de incentivo para que esse público busque sua reinserção na sociedade quando sair da prisão”, diz. O curso deverá ser concluído na primeira semana de dezembro e a intenção da Direção da unidade é estabelecer novas parcerias que fomentem a qualificação profissional e ressocialização dos detentos.

O Departamento de Administração Prisional (Deap) informa que o detento Filipe de Souza Batista foi encontrado morto em sua cela na manhã desta sexta-feira, 26. Informações preliminares dão conta de uma possível desavença pessoal entre detentos da própria cela. Filipe dividia a cela com mais dois presos no Pavilhão 1 do Complexo Penitenciário do Estado, local onde estão recolhidos presos de média periculosidade. A maioria deles trabalha na Unidade. O Deap considera o ocorrido como um caso pontual e já acionou a Corregedoria da Secretaria de Estado da Justiça, bem como tomou todas as medidas legais, periciais e assistenciais que o caso exige, junto a Polícia Civil, o Instituto Geral de Perícias e o Setor de Serviço Social da Unidade.