Em atenção à Operação Integrada de Segurança (pente-fino) que ocorre nesta segunda-feira no Complexo Penitenciário do Estado, em São Pedro de Alcântara, o Departamento de Administração Prisional vem esclarecer que este é um procedimento de rotina e realizado periodicamente, não só naquela, como em outras unidades prisionais do Estado. A operação ocorrida na data de hoje, acontece somente no Complexo Penitenciário do Estado e não guarda qualquer relação com “motivos específicos” divulgados extraoficialmente. O DEAP esclarece ainda que não existe nenhuma operação de segurança denominada R3, desconhecendo a origem desta nomenclatura. Tampouco existem informações que confirmem o fato noticiado de que “confusões” ou “um comportamento diferente” por parte das visitas e nos procedimentos de revista pessoal realizado nos familiares antes da visita aos reeducandos, estejam ocorrendo. Por fim, o Departamento de Administração Prisional destaca que a Operação Integrada de Segurança que ocorreu em São Pedro de Alcântara trata-se de um procedimento preventivo que busca garantir a segurança daquela unidade, seus reeducandos e funcionários, não tendo sido intensificada ou concentrada em nenhuma ala ou setor da penitenciária. O procedimento realizou-se dentro dos padrões de operacionalidade, não tendo sido registrada nenhuma ocorrência e nenhum objeto ilícito de relevante importância encontrado. - LEANDRO ANTONIO SOARES LIMA - Agente Penitenciário - Diretor

Dentro de 30 dias as detentas do presídio feminino da Capital irão receber treinamento da empresa de tecnologia BMTech para trabalharem como operadoras de telemarketing dentro da própria unidade localizada no complexo penitenciário da Agronômica em Florianópolis. O convênio foi assinado nesta quarta-feira, 18, entre a secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada Faraco De Luca, e o diretor da empresa BMTech, Yhul Gutierrez. “Com este tipo de convênio a reeducanda recebe um certificado que ajuda na qualificação e na reinserção na sociedade e no mercado de trabalho”, destaca a secretária da justiça, Ada De Luca. Em uma primeira etapa 40 reeducandas serão capacitadas durante o período de três meses, com quatro horas de aulas como português, informática e comportamento. Após este período, 20 serão contratadas pela empresa para iniciarem o trabalho com vendas em banda larga, telefone fixo e TV a cabo, e 20 ficarão de reserva. A seleção das reeducandas será feita pela Acadejuc (Academia de Justiça e Cidadania) em parceria com o presídio feminino, que hoje abriga um total de 120 detentas. “Teremos um grupo de operadoras de telemarketing que poderão contribuir com a empresa e com a sociedade”, acredita o diretor da empresa BMTech em Santa Catarina, Yhul Gutierrez.